segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sobre as línguas indo-européias


Vocábulos peregrinos caminham sob tormentas, por trás alongamentos silábicos respiram sons e cometas; consoantes da estepe e da marcha seguem a frente como arautos sem soldo, protegidos por oxímoros armados que cruzam fronteiras rosnando grunhidos de mouro; no encalço fileiras de hiatos a arrotar elipses de lua a engasgar sopros sem assentos a pronunciar como gritos de rua aaaa, até dizer-se o és! os dialetos usados adormecem vibrantes nas picadas, as vogais exaustas se recusam a seguir pro norte; os homens de ânforas vultos pelos mares, largam-se nos planos e alturas em enormes faustos a adorar o discurso eterno da seta e da tocaia; plainam surdos sob as ondas das palavras, com suas bússolas que trastejam emperradas nos cordames, suas setas viajando sem ponta ou atenção, suas palavras que não servem para dar nome às coisas...


2 comentários:

Anônimo disse...

ervas de roma vindas do mistério de estradas afundadas por vulcões ancestrais de lemúria atlantida e do ttk milhões de anos atrás: onde foram renascer as falas etruscas bazan ? doli? mêle? será que nós sabemos mpsss ? q q é essss ?
at dogali ? ciosnifê an drrrapé ad veagá ?

pra onde podem ter mergulhado as evidências . . .

Anônimo disse...

meu caro,
enviei pro armando freitas teu texto. mais uma vez, está brilhante! tinindo trincando!

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841