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Estranha a vida desses motoristas-virtuoses, sempre prontos para os mais delicados consertos, improvisando e apagando as pistas por onde passavam, expostos a ficar semanas no meio do mato, no lugar onde o caminhão quebrou, até que um caminhão concorrente passe para dar o alerta em Cuiabá, de onde se pedirá a São Paulo ou ao Rio que envie a peça quebrada. Enquanto isso, eles acampam, caçam, lavam roupa, dormem e esperam.
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(195-196)
Pressão e neblina
Há 17 horas
2 comentários:
é estranha mesmo...
“Atravessou aquelas cidades – no meio de matos, os paredões de pedreiras – pediam para ser os restantes de velhas cidades desmanchadas; como as cidades mais sem soberba de ser, já entulhadas de montes de terra e de matos.
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