sexta-feira, 17 de agosto de 2007

- Carta ao Vesúvio -



No salão escuro do tempo
onde dormem altares dos
deuses esquecidos
um jovem conquistador
vêm refrescar a sua taça

lá dentro estão os foles
os poetas e os cantores
as margens e correntes
as cidades e os quartos
lá fora as ilhas urgem

Nos troféus ao fundo
se vêem os mares e esquadras
um enorme atlas do mundo
com todas trilhas e estradas
os dias passados nas pinturas

o homem e o conquistador
estão no breu
pelas estradas do mundo
bebendo fundo nas taças
vivendo nas margens ao centro

os enormes deuses e mapas
respiram foles
nos quadros
no salão escuro do tempo.
Em toda estrada do mundo

os homens estão no breu
em todo quadro nos quartos
o breu está nos homens
o homem e o breu
na escura escuta do tempo

os homens e o breu





Um comentário:

Anônimo disse...

salão nobre de uma guarda ardente
de fibra vassalar tonal do grande destino :::::: que é inóspito

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841