As ambiciosas cinzas do cigarro
Mantêm sua integridade de sucata:
Basta uma breve erupção dos dedos
Ou um arfar dos ventos sem caráter
E veja só:
tudo
aquilo
cede
como
.
Agora
soltas
condenadas
a
espalhar-se
mais
voltar
frágeis
Maço
de
e
de
tudo
surge
.
.
2 comentários:
Muito bom....
Procurava um verso no qual pudesse me esquecer,me desafazer do odio que gotejava em minha testa,solido caos da incoerencia urbana que dessandas na ruas descascadas e sujas,procurava um verso para praguejar ofensas de narrativa aperolada mas incrustada de história futil cheia de nomes,lugares e horas,minha mente um pardieiro revirado com cinzas amargas espalhadas em cantos frios,ainda se julgava capaz de elucidar algum foda-se de maior refinamento po(pa)e(té)tico,
procurava um verso que me mostrase a carne da miseria sem nenhuma censura,pois as fantasias de minha vestimenta ja se ergue inválida para ilusão que c desenrola aos cochichos ,garrafas baratas e fuligem me resumem a trivialidade do que é o sol,as nuvens e toda essa farsa existencial caduca,a relidade nunca veio nos visitar,e deus nem chegou a nascer,fazendo de mim essa frugal incognita a procurar um verso pra se desfazer...
Postar um comentário