Essa ponte leva aos invernos químicos
(Imensa narrativa inconsciente o raciocínio)
Às avessas como máquina invernal sinfônica
vou ao que provoca e alivia como Baudelaire:
O vapor de fumo escuro
atraca raso na maré
Dribla os vapores vazios rio adentro
E escorre os meandros sujos do Jacaré
O vapor desliza entre esses portos
Na Babilônia a deriva, escondido pelo Rio
Entre as pedras, fumando a ciência divina
exploram fazendas, afogam formigas
Atravessam estradas, inauguram agonias
Devoram oceanos mais velhos que os céus
Nenhum comentário:
Postar um comentário