quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O Navio a Vapor


Essa ponte leva aos invernos químicos

(Imensa narrativa inconsciente o raciocínio)

Às avessas como máquina invernal sinfônica

vou ao que provoca e alivia como Baudelaire:


O vapor de fumo escuro

atraca raso na maré

Dribla os vapores vazios rio adentro

E escorre os meandros sujos do Jacaré


O vapor desliza entre esses portos

Na Babilônia a deriva, escondido pelo Rio

Entre as pedras, fumando a ciência divina


exploram fazendas, afogam formigas

Atravessam estradas, inauguram agonias

Devoram oceanos mais velhos que os céus


Nenhum comentário:

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841