Eram de eterno azul e cinza as formações de esquadra que atravessaram a história humana em silêncio?
Equilibram-se através dos séculos nas arquibancadas de rocha pura as canções de fundo oceânico?
Nuvens químicas voam em bandos sobre os portos tal como mil tambores rufando sobre pontes e baleias?
As aves singram os céus com heroísmo natural mesmo quando passam por ciclones ou chegam às manhãs sem ilhas?
A bordo do navio, contornando o Horn, eram fogueiras nas ilhotas?
A indolência da gaivota que atravessa os céus não é a mesma de um recife no canal que tangencia o rio?
Se cada pedra fosse uma pátria sombria de umidade e relva seria cada ilha um exílio de ossos dispersos?
Observando corsários, escutando alto-falantes, estão vestidos de tempos murchos os rochedos?
Nos sabemos prisioneiros da árida planície que é o tempo nessas terras de pesca e nuvens negras?
Quando ruflarem torres emborcadas nas horas de luz violeta e cisternas vazias, parecerá tudo um ar de estalos?
2 comentários:
Como diria Andre Dahmer
Vivo aqui a grande angústia contemporânea:
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alguns, óbvio, dirão: Chora!!!
mas é aquilo. chora agora
Ri depois!!!
Quem saberá ?
Haverá resposta para um mundo aviário?
Deixa que voem . . . Onde é quando.
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