sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

- A CARTA -

Lhe atormentava a idéia da derrota, aquela resistência enfurecia-o:

“Deixe-me ver a carta Lobato”

A noite não conseguiu dormir, contava de um a cem e dobrava o dedo mindinho; contava de cem a duzentos e dobrava o seu vizinho; assim por diante, até completar mil e ter as duas mãos fechadas. Lá de cima escutava os tiros distantes e as descargas de artilharia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Marechal,

Só espero que saibas as consequências de tuas repetitivas estratégias. Admiro-o, entretanto, pela audácia de construir o próprio mausoléu. Estive lá pessoalmente e por puro prazer saqueei teu falso túmulo. Ao notar a ausência de teu cadáver, sorri. Finalmente sei que serei eu a matá-lo. Aguarde. Tenho certeza que já sentes no ar o peso de minha pólvora.

L-ix-ERo disse...

Já disse q isso é tudo cobra cega...
a começar pelo anonimato covarde...
depois pela cegueira mostrada na obcessão desse tal em cima do império independente de carleto...
repito...
siga seu caminho, é melhor pra vc...

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841