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É pequena a humana vi(n)da,
rápida visita aos monturos do tempo largo
rio espesso
de profundo calado.
É susto-chegada,
ensaio do fim
Breve como o suspiro da moça
e a mentira da flor.
Seria uma concha?
Nesga que se alarga ao vento
e ao calor do vário movimento.
Promessa de cosmo, o corpo
não é invólucro da alma
Tem sua verdade
Tem seus líquidos e subterfúgios,
sua pressa.
Quem existir saberá ter-lhe sido
Mas é preciso algum desprezo,
alguma corda a se soltar antes que arrebente.
Mas quem sabe
quem lhe saberá o ritmo, marítimo segredo?
É sutil a humana brisa,
fôlego dos astros
na passagem.
4 de Junho de 2008
6 comentários:
Lirismo nas sacadas do Império
badu lofan em sua melhor forma :::
vc ta certo, passei por la no reveillon, vc tava naquela festinha?
Certamente
Aquele dia foi épico
Excelente !!
Meio q sobre o parto naum?
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