quarta-feira, 2 de abril de 2008

Habitar!


A Whitman que nos lembrou
que todo andante é fábula
e Cabral que escavou em nós
a didática da rocha.

Mesmo agreste, o falar
compra das coisas
coisas que não são
o barro brando

da febre.
Trocar instantes como aritmética
forçada, nas atmosferas brilhar
o que folha branca não aceita,

levar, de casa em casa,
os telegramas
do gelo ler e habitar
a seita


4 comentários:

Anônimo disse...

habitar x habitat?! o modelo é uma jaula?! cabral tem nos apedrejado?!

Anônimo disse...

morto no oceano índico.


falta de atrito
no fundo da filosofia

minha parcela de inexistência
deste certo que é certo
corroendo o errado
pouco a pouco - naufraga .

quero da lilás
apenas reflexo;

espaço entre passos
e memória. quero o coração
de mais uma juventude doentia .



cortez the kiler .

Anônimo disse...

habitos corriqueiros incedem pela incoerencia que nos habita
a mente posta a ser um deposito de escre(pensa)mentos superfulos de halito mesquinho
se fundamenta sobre um ciclo simetrico encardido de ausencia
o exito dos passos iludidos é um mero conforto mesquinho
e a cobiça sem motivos se alimenta de assuntos e status
faz-se de tudo politica
faz-se de contas e negligencia
faz-se do proprio coração uma merda peça de bater
faz-se dos sentimentos um objeto para esquecer entre memorias e oratorias que encardem as luzes dos dias que nos mente o amanhecer

André disse...

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841