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Se anestesiados não estamos vivendo e é só fechar o corpo ou entorpecer-se, se afeto é força vazia de significado e nós como os avós cobríssemos de linhas as paredes, se com o tempo fôssemos com essa boca enorme pelos caminhos que levam ao fim e o professor, os vizinhos, o pastel e se os mapas do mundo ainda guardassem as crendices e o cabo das tormentas fosse a boa esperança, se ciência fosse a viagem, e metodologia, a estrada, se a linguagem como esporte das cavernas e a história marcada na carne como dinastias, se cada objeto, cada frase ou enunciado, se a vida como milagre, noturno pátio sem silêncio, se o sol é grande o fogo breve, se na lapa um beco onde demoliram a casa, de lá e de cá só desamparo
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Se anestesiados não estamos vivendo e é só fechar o corpo ou entorpecer-se, se afeto é força vazia de significado e nós como os avós cobríssemos de linhas as paredes, se com o tempo fôssemos com essa boca enorme pelos caminhos que levam ao fim e o professor, os vizinhos, o pastel e se os mapas do mundo ainda guardassem as crendices e o cabo das tormentas fosse a boa esperança, se ciência fosse a viagem, e metodologia, a estrada, se a linguagem como esporte das cavernas e a história marcada na carne como dinastias, se cada objeto, cada frase ou enunciado, se a vida como milagre, noturno pátio sem silêncio, se o sol é grande o fogo breve, se na lapa um beco onde demoliram a casa, de lá e de cá só desamparo
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Um comentário:
Penso seu texto num lugar de forte desamparo da língua, o significado como fuga. As construções hipotéticas pouco se afinam com possibilidades e mais com desconjunção, disritmia. Bom exercicio, a um passo do cânone, Fera!
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