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Cada fragmento é um comentário, é uma escolha, um recorte, uma associação, uma potência não-totalizadora.
Cada fragmento é a ruína que não se quer reconstruir para que volte a ser o que foi uma vez. A potência destes escritos talvez só possa se produzir a partir destes restos
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Ruínas não são o espaço da contemplação mórbida ou do mero inventário estéril.
Ruínas são espaços de potência, elementos de combate, focos de resistência ao domínio das limitações.
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Nascer e renascer com os mortos.
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Um poema de Paulo D'Auria
Há 2 horas
2 comentários:
nada se parece mais com a ruína do que alguma coisa em construção...
ta demais, hein, meu discipulo! Li como um poema em prosa híbrido de um fragmento d eum ensaio, como vc mesmo diz: "um comentário, uma escolha, uma potência não-totalizadora".
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