domingo, 25 de fevereiro de 2007

- O NAVIO -


WW.

Nada de trégua, bombas de sucção não vencem vazamentos...
O fogo avança pro paiol de pólvora,
atingiram uma das bombas...
Todos acham que estamos afundando.
Sereno, o pequeno capitão, não tem pressa
Não fala alto nem baixo
Seus olhos brilham mais que nossas lanternas.

Deitada e quieta jaz a meia-noite,
Dois cascos imensos imóveis no seio das trevas,
Nosso navio crivado de balas e afundando devagar...
Nos preparamos pra passar
Pro navio que conquistamos.

Capitão Pinheiro no tombadilho superior
Dando ordens com frieza...


Um comentário:

Anônimo disse...

Grande! Poeta, amigo...
Beijos,
Ana

Marechal Carleto Gaspar 1841

Marechal Carleto Gaspar 1841